Ministros da UE discutem impacto da guerra no mercado de Energia da UE

Portugal vai ser representado pelo ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes.

Os ministros da Energia da União Europeia reúnem-se esta segunda-feira em Bruxelas, num Conselho extraordinário, para discutir a situação atual no mercado energético europeu à luz da invasão da Ucrânia pela Rússia, que agravou ainda mais a escalada de preços.

Este Conselho extraordinário, no qual Portugal estará representado pelo ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, tem lugar depois de os líderes da UE, reunidos numa cimeira extraordinária na última quinta-feira, terem mandatado a Comissão Europeia para avançar com "medidas de contingência" no setor da Energia.

Nas conclusões da cimeira extraordinária, concluída já na madrugada de sexta-feira, o Conselho Europeu apelou à "prossecução do trabalho de preparação e prontidão a todos os níveis" e convidou a Comissão, em particular, "a apresentar medidas de contingência, nomeadamente na energia", dada a dependência europeia do gás da Rússia.

De acordo com o Conselho da UE, "a invasão russa da Ucrânia causou um aumento nos preços do gás na UE e nos preços globais do petróleo", que agrava o pico nos preços da Energia a que já se assistia na Europa.

Lembrando que "o Conselho Europeu de 24 de fevereiro de 2022 apelou à ação a todos os níveis e convidou a Comissão a propor medidas de emergência, inclusive para o setor da energia", o Conselho da UE, atualmente sob presidência francesa, indica que, "para dar seguimento a esta situação, os ministros da energia" reunir-se-ão então "para discutir as implicações da crise na Ucrânia, em particular em termos de segurança, abastecimento e preços da energia, bem como as possíveis áreas de ação".

A Rússia lançou no dia 24 de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram cerca de 200 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

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