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A empresa de biotecnologia norte-americana Moderna anunciou, esta terça-feira, que a sua vacina contra a Covid-19 é "altamente eficaz" em adolescentes entre os 12 e os 17 anos, segundos os resultados completos dos ensaios clínicos. E afirmou que planeia apresentar o pedido de autorização do uso da vacina nesta faixa etária já no "início de junho" aos órgãos "reguladores em todo o mundo".
A toma de outra das vacinas, a da Pfizer/BioNTech, já foi autorizada a adolescentes em vários países, como é o caso dos EUA, por exemplo.
"Mostrou-se altamente eficaz para prevenir a Covid-19 em adolescentes. Vamos apresentar os resultados à FDA [entidade reguladora para os alimentos e os medicamentos] e a outros reguladores no mundo no início de junho, para solicitar uma autorização", explicou Stéphane Bancel, presidente executivo da Moderna, em comunicado.

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No estudo da Moderna nos EUA participaram mais de 3700 voluntários, entre os 12 e os 17 anos. Dois terços deles receberam a vacina e um terço o placebo.
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"Após duas doses, nenhum caso de Covid-19 foi registado no grupo vacinado contra quatro casos no grupo que tomou o placebo, o que resulta numa eficácia de 100% da vacina, 14 dias após a toma da segunda dose", declarou a Moderna na nota.
Já depois da primeira dose foi observada uma eficácia de 93%, segundo a empresa. Quanto aos efeitos secundários, a vacina foi "geralmente bem tolerada" e "até agora não foi identificada nenhuma preocupação com a sua segurança".

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Os efeitos colaterais observados foram os mesmos que se registaram nos adultos: dor no local da injeção, fadiga e calafrios.