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As autoridades da Moldávia anunciaram esta quinta-feira que encerraram o seu espaço aéreo e que também pediram ao Parlamento a introdução do estado de emergência no país, após a invasão da vizinha Ucrânia pela Rússia.
A Presidente da Moldávia, Maia Sandu, declarou esta quinta-feira que o Conselho de Segurança Supremo do país decidiu pedir ao Parlamento que vote pela introdução do estado de emergência após o ataque da Rússia à Ucrânia.
Maia Sandu disse que o ataque da Rússia à Ucrânia é uma "flagrante violação das normas internacionais".
A presidente pediu aos cidadãos moldavos na Ucrânia que regressem a casa. A Moldávia, uma ex-República soviética e uma das nações mais pobres da Europa, tem uma população de cerca de 3,5 milhões e não é membro da NATO.
Existem agora preocupações na Moldávia de que o conflito no país vizinho possa desencadear um fluxo de refugiados. Sandu disse que "nos pontos de passagem de fronteira com a Ucrânia há um aumento no fluxo do tráfego".
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A Presidente moldava acrescentou que o país vai "ajudar as pessoas que precisarem".
"Neste momento, estamos prontos para acomodar dezenas de milhares de pessoas", declarou a Presidente moldava.
"O espaço aéreo foi encerrado às 12h00, horário local (10h00 em Lisboa). Os voos serão desviados para outros aeroportos", escreveu o vice-primeiro-ministro, Andrei Spinu, também ministro das Infraestruturas e Desenvolvimento Regional, na rede social Telegram.
O vice-primeiro-ministro moldavo justificou a decisão pela "situação na região".
A Rússia lançou esta quinta-feira uma operação militar na Ucrânia, que o Presidente Vladimir Putin disse visar proteger civis russos nos territórios de Donetsk e Lugansk, no leste ucraniano, cuja independência reconheceu na segunda-feira.

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