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O chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu esta sexta-feira ao Presidente russo, Vladimir Putin, que coloque um fim imediatamente aos combates na Ucrânia e abra corredores de ajuda humanitária, durante uma conversa telefónica.
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Na conversa, "o chanceler disse que estava muito preocupado", invocando "as imagens e informações terríveis vindas da Ucrânia", de acordo com um comunicado do Governo alemão.
Olaf Scholz pediu ao líder russo que "cesse imediatamente todos os combates e permita o acesso humanitário às zonas de combate" e ambos concordaram em voltar a falar, em breve.

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De acordo com o Governo alemão, Putin terá referido o seu propósito de aceitar uma terceira ronda de negociações russo-ucranianas no próximo fim de semana.
Na quinta-feira, os negociadores da Ucrânia e da Rússia concordaram com um cessar-fogo temporário, bem como o estabelecimento de corredores humanitários.
Putin tinha já falado telefonicamente com o seu homólogo francês, na quinta-feira, levando Emmanuel Macron a concluir que teme que "o pior ainda está para vir", no que diz respeito à situação de conflito.

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Segundo fontes da Presidência francesa, Putin disse que a ofensiva na Ucrânia estava a correr "como planeado" e que se intensificaria, a menos que Kiev aceitasse as suas condições, incluindo a desmilitarização.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades.
As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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