- Comentar
"A Assembleia-Geral pronunciou-se." Foi com estas palavras que o secretário-geral da ONU, António Guterres, reagiu à aprovação da resolução que condena o ataque da Rússia à Ucrânia, que Guterres promete agora seguir.
Relacionados
Aprovado voto de condenação à Rússia nas Nações Unidas: 141 a favor, 35 abstenções e cinco contra
Neonazismo? Rússia diz não ter dúvidas que está a crescer na Ucrânia e é a justificação do ataque
"Há mais de 80 anos outro ditador tentou resolver os problemas com outras pessoas"
"A mensagem é clara: terminem com as hostilidades na Ucrânia, silenciem as armas agora, abram a porta ao diálogo e diplomacia agora", apela Guterres, que assinala a obrigação de respeitar a integridade territorial da Ucrânia. "Não há tempo a perder" perante os "efeitos brutais" do conflito no país, que "só ameaçar piorar".

Leia também:
Reportagem TSF: a fábrica de guerra de Lviv e um "novo cocktail Motolov". "Isto é a resistência, nós vamos vencer"
Preocupado com as consequências para a segurança mundial, numa altura que ainda é de recuperação da Covid, Guterres assinala a "verdade central" da resolução hoje aprovada: "O mundo quer o fim do tremendo sofrimento humano na Ucrânia."
Os fundos reunidos pelas Nações Unidas vão permitir a "entrega de medicamentos e equipamento médicos, comida, água potável, abrigo e proteção" à Ucrânia.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
"As pessoas da Ucrânia precisam desesperadamente de paz e as pessoas de todo o mundo exigem-na", conclui o secretário-geral.
ACOMPANHE AQUI TUDO SOBRE O CONFLITO ENTRE A RÚSSIA E A UCRÂNIA