- Comentar
Mais de 200 cidades do Brasil e de outros 14 países, entre os quais Portugal, vão pedir o impeachment de Jair Bolsonaro, acabado de completar 1000 dias como presidente.
Movimentos sociais, centrais sindicais e membros de nove partidos de centro e de centro-esquerda, entre os quais o Partido dos Trabalhadores de Lula da Silva, organizam as manifestações, que têm como mote principal os 14 milhões de desempregados e os 40 milhões de trabalhadores brasileiros na informalidade.
São Paulo, a maior cidade do Brasil, terá o principal protesto. É a ele que se espera, embora não esteja ainda confirmado, que compareça Lula, presidente brasileiro de 2003 a 2010 e líder, destacadíssimo, das sondagens para a eleição de 2022.
A esquerda brasileira, no entanto, não quer restringir os atos e aguarda também a presença de, por exemplo, Fernando Henrique Cardoso, o presidente que antecedeu Lula, eleito pelo PSDB, de centro-direita. Estão até convidados a participar membros do Movimento Brasil Livre, o grupo que organizou manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff, em 2015 e 2016, e agora é contrário à continuidade de Bolsonaro.
A ideia que preside às manifestações é a constituição de uma frente ampla, à imagem dos gigantescos protestos de 1984 no país que pediam eleições Diretas Já. E o objetivo mediático e político é que compareçam mais pessoas na Avenida Paulista, em Copacabana, no Rio de Janeiro, ou na Praça dos Três Poderes, em Brasília, do que nos atos de 7 de setembro a favor de Bolsonaro.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Em Portugal, estão marcados quatro protestos, dois em Lisboa, um no Porto e outro em Braga.