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Antes de ter sido internado, o papa Francisco deu uma entrevista ao canal argentino C5N, entrevista essa que apenas foi tornada pública no sábado. Do Brasil à guerra na Ucrânia, foram vários os temas abordados pelo chefe da Igreja Católica, a começar pelo caso dos abusos sexuais na Igreja. Francisco atribui os louros destas denúncias a Bento XVI.
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Nesta entrevista, o papa afirma que apesar de os números apontarem para 3% de casos de abusos sexuais a menores, o número é "suficiente".
O jornalista Gonçalo Borbinha resume os principais pontos desta entrevista
No que diz respeito à guerra na Ucrânia, Francisco considera que um país que precisa de estar em guerra mostra que está "débil" e sublinha que o pior é o "comércio das armas".
Do conflito na Ucrânia para os casos judiciais no Brasil. O papa Francisco defende que Lula da Silva e Dilma Rousseff foram alvos do uso da justiça para "perseguição política". Para o chefe da Igreja Católica, Lula foi condenado com base em "vários indícios" mas não pela "prova de um crime".
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Segundo Francisco, Lula da Silva foi "vítima de manipulação das leis" como "instrumento de combate a adversários políticos".
O papa sublinha ainda que é preciso "políticos de raça" e uma justiça "que não seja instrumentalizada".
Esta entrevista do papa Francisco foi divulgada no arranque da Semana Santa. O líder da Igreja Católica celebra, este domingo, a missa do Domingo de Ramos, que assinala a chegada de Jesus a Jerusalém, sendo este um dos momentos mais importantes da semana de Páscoa.
O especialista da TSF em assuntos religiosos, Manuel Vilas Boas, descreve as comemorações do Domingo de Ramos e da Semana Santa