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Em Lviv, há poucas certezas sobre o futuro e as autoridades preparam-se para o que pode vir a acontecer. A equipa da TSF no terreno, acompanhou os funcionários da câmara da cidade que "decidiram tapar todas as estátuas com fibra de vidro" para "evitar, em caso de bombardeamento e explosões, que as estátuas sejam danificadas".
Na localidade, próxima da fronteira com a Polónia, o repórter da TSF visitou "uma espécie de museu, perto de uma igreja cristã-ortodoxa dos arménios", onde se encontram estátuas "bastante valiosas", como uma imagem de Cristo, do século XV, que "está a ser protegida com um caixote de madeira e metal no sentido de evitar uma possível destruição".

Colocação de panieis de madeira na igreja ortodoxa da Assunção em Lviv
© André Luís Alves/Global Imagens
A arquiteta da Câmara Municipal de Lviv, que coordena a operação, garantiu estarem "a fazer tudo o que é possível" e "as estátuas que podem ser movidas, serão, mas que há outras que não podem e, portanto, não podem ser protegidas".
Ouça a reportagem completa de Pedro Cruz, o enviado especial da TSF, em Lviv
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A operação chegou até à praça da Câmara Municipal de Lviv, onde existem "quatro estátuas de Deuses gregos". Além das estátuas, "também estão a ser cobertos todos os vitrais das igrejas" e os cafés e as lojas estão "a colocar fita cola no interior dos estabelecimentos para evitar que os vidros se partam no caso de bombardeamento".
Em Lviv, adianta Pedro Cruz, "não há indicações de que possa haver um ataque", mas, ainda assim "nos últimos dois dias a preocupação das autoridades tem sido prevenir o que pode vir a acontecer", porque "ninguém tem a certeza se pode, nos próximos dias haver um bombardeamento" de Lviv pelas forças armadas, conclui.
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