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Os eleitores franceses votam, este domingo, para decidir quem vai à segunda volta das presidenciais. As últimas sondagens indicam uma luta renhida pelo primeiro lugar e a possibilidade de um recorde na abstenção.
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Dos 12 candidatos ao cargo presidencial, as sondagens do Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP) sugerem que apenas cinco poderiam conseguir mais de 10% do apoio dos eleitores.
Caso se confirme que nenhum candidato obtenha este domingo 50% dos votos na primeira volta, os dois candidatos com mais votos passam à segunda volta, marcada para dia 24.
Ouça aqui a reportagem da TSF
Nunca nenhum presidente francês foi eleito à primeira volta e a França não reelege um presidente em funções há 20 anos. A guerra na Ucrânia marcou grande parte da campanha presidencial e o aumento do custo de vida tornou-se a maior preocupação dos franceses, que escolhem este domingo o próximo presidente.
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As assembleias de voto estão abertas até às sete da tarde nas pequenas cidades e até às oito da tarde em cidades como Paris, Lille, Bordéus, Marselha, Toulouse, Nantes ou ainda Nice - uma vez que são cidades com um maior número de eleitores inscritos.
A grande preocupação ao longo do dia vai ser a abstenção, que pode ser histórica, superior ao recorde registado em 2002, com 28,4% de abstenção.
Contrariamente às últimas eleições municipais ou departamentais e regionais, que ficaram marcadas pela implementação de um protocolo de saúde com respeito ao distanciamento físico, desinfetar as mãos e o uso da máscara, para estas eleições presidenciais, o uso de máscara e as regras de distanciamento físico não são obrigatórios nas assembleias de voto, são apenas recomendados. No entanto, as pessoas que testaram positivo à Covid-19 nos últimos dias podem votar na condição de usarem máscara.