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O Japão reportou o primeiro caso de hepatite aguda pediátrica. Segundo o britânico The Guardian, o surto, ainda de origem desconhecida, chegou ao continente asiático após serem identificados cerca de 190 casos a nível mundial, principalmente no Reino Unido.
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A criança japonesa fez exames e foi diagnosticada a 21 de abril, após testes negativos ao adenovírus e à Covid-19. Até ao momento, o doente não precisou de transplante de fígado, mas não existem mais informações acerca da evolução do caso.
Na passada quinta-feira, o Canadá anunciou que estava a investigar casos de hepatite aguda, mas não revelou o número de doentes ou onde estavam localizados.
Até ao momento, foram identificadas cerca de 190 crianças com o vírus, com 140 dos casos registados na Europa, principalmente no Reino Unido, onde cerca de 110 doentes deram entrada nas unidades de saúde do país com sintomas de hepatite.

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Dos doentes confirmados com o vírus desconhecido, 17 desenvolveram problemas tão graves no fígado que tiveram de ser transplantados.
No sábado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que, desde o início do surto, foi reportada uma morte. Os casos conhecidos foram identificados em crianças entre o primeiro mês de vida até adolescentes de 16 anos.
Segundo a agência para a saúde pública do Reino Unido, a causa para o surto pode ser explicada pela falta de exposição ao adenovírus comum - que normalmente causa dor de barriga e constipações - durante a pandemia causada pela Covid-19.
De acordo com as unidades de saúde britânicas, não existe ligação entre a toma da vacina contra o coronavírus e os casos de hepatite, porque nenhuma criança afetada estava vacinada.