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Nem todos os candidatos participaram no debate televisivo. Oito dos doze candidatos às presidenciais defenderam opiniões, entre eles Emmanuel Macron, sobre a guerra na Ucrânia, mas também sobre a idade da reforma ou o poder de compra.
O formato foi inédito e ouviram-se as profissões de fé dos oito candidatos, que se exprimiram à vez. Foi num rápido preâmbulo que Marine Le Pen, candidata da União Nacional, prometeu entregar aos franceses "um poder de compra, preservando o sistema de proteção social" e garantiu"devolver o país aos franceses".
O Presidente-candidato, Emmanuel Macron, enumerou as numerosas crises que afetaram o seu mandato. "O terrorismo. A crise social, a pandemia, a guerra. Residimos sempre, inovamos e peço, novamente, a vossa confiança", declarou.
Anne Hidalgo, candidata socialista, apelou "numa altura em que a guerra está de regresso à Europa, políticas para proteger o país".
Para Valérie Pécresse, "os esforços diplomáticos não surtem efeitos. É preciso mudar de política para que o país se torne mais soberano e poderoso".
Ouça a reportagem de Lígia Anjos em França
Éric Zemmour, candidato de extrema-direita, justificou a sua candidatura" para que a França se mantenha a França, para lutar contra a substituição e a desclassificação do país".
Jean-Luc Mélenchon, líder da França Insubmissa, que se apresenta nesta campanha como contabilista, com um programa de números, anunciou "um outro mundo possível".
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O ecologista, Yannick Jadot, propõe "enfrentar" a guerra na Ucrânia para "retomar o destino coletivo do país"
Por fim, para o cominista Fabien Roussel, é necessário "investir financeiramente ao serviço do desenvolvimento humano e do planeta", prometendo uma "França dos dias felizes".
A primeira volta das eleições presidenciais está marcada para dia 10 de Abril, na corrida estão doze candidatos.