- Comentar
Perto de 54 mil pessoas protestaram em França contra o passe sanitário e as vacinas para a Covid-19, o que representa metade dos participantes dos protestos da semana passada, revelou o Ministério do Interior.
Relacionados
Maduro preocupado com aumento "exponencial" de casos de Covid-19 na Venezuela
Áustria torna vacinação contra a Covid-19 "obrigatória" a partir de fevereiro
Novo estudo diz que risco de hospitalização ou morte reduz 25% com Ómicron face à Delta
Na semana passada, os protestos registados em várias cidades francesas mobilizaram 105.200 pessoas, mas esta semana a participação rondou os 54 mil manifestantes.
De acordo com a agência France-Presse, dez pessoas foram interpeladas pelas autoridades durante os protestos.
Em Paris decorreram quatro protestos com perto de sete mil pessoas, dos quais 5800 perfilavam ao lado de Les Patriotes, a formação do candidato de extrema-direita Florian Philippot às presidenciais.
Uma equipa de jornalistas da agência noticiosa francesa foi agredida e ameaçada de morte por manifestantes dos Les Patriotes e um agente de segurança que a protegia ficou ferido.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Poucas horas antes das manifestações, os deputados voltaram a aprovar um projeto de lei polémico, que transforma o passe sanitário num passe de vacinação, embora existam ainda pontos divergentes no documento entre o Senado e a Assembleia Nacional, que dará a palavra final no domingo.
A Covid-19 provocou 5.519.380 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países.
LEIA AQUI TUDO SOBRE A PANDEMIA DE COVID-19