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Já terminou a reunião entre Vladimir Putin e Olaf Scholz. O Presidente russo recebeu o Presidente alemão em Moscovo. Na conferência de imprensa final, o chefe de Estado russo garantiu que não quer entrar em guerra com a Ucrânia. Putin diz que prova disso é a abertura que tem demonstrado para um processo negocial.
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No entanto, o Presidente russo salientou que ainda não foram respondidas as inquietações da Federação Russa. "Queremos guerra? Claro que não, queremos um acordo que garanta a segurança de todas as partes e ainda não houve uma resposta construtiva para a Rússia."
O Presidente russo, Vladimir Putin, declarou também que Moscovo está pronta para conversações com Estados Unidos e NATO sobre limites para colocação de mísseis e transparência militar, num novo sinal de desanuviamento da tensão com o Ocidente.
Putin disse que os Estados Unidos e a NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte) rejeitaram a exigência de Moscovo de manter a Ucrânia e outras antigas repúblicas soviéticas fora da Aliança Atlântica, parar de enviar armas para perto das fronteiras da Rússia e retirar as forças da organização da Europa de Leste. Mas os Estados Unidos e a NATO concordaram discutir uma série de medidas de segurança que a Rússia tinha anteriormente proposto.
Putin indicou que a Rússia está disposta a iniciar conversações sobre a limitação da instalação de mísseis de médio alcance na Europa, transparência de manobras militares e outras medidas de construção de confiança, mas enfatizou a necessidade de o Ocidente atender às principais exigências de Moscovo.
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Olaf Scholz declarou que a Rússia desempenha um papel crucial na manutenção da segurança na Europa. O chanceler alemão referiu que para os europeus é bastante claro que a segurança só pode ser alcançada com a Rússia e não contra a Rússia.
Scholz manifestou ainda que um conflito entre russos e ucranianos ainda pode ser evitado. Para o chanceler alemão, o caminho diplomático ainda não está esgotado.
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