Quatro extremistas islâmicos matam dois guardas e fogem de prisão na Mauritânia

Dois dos reclusos tinham sido condenados à morte e os outros dois aguardavam julgamento por pertencerem, alegadamente, a uma organização terrorista.

Quatro extremistas islâmicos evadiram-se no domingo de uma prisão de Nouakchott matando dois elementos das forças de segurança, disse esta segunda-feira o Ministério do Interior da Mauritânia.

"Às 21h00 de 5 de março de 2023, quatro terroristas conseguiram evadir-se da Prisão Central de Nouakchott após agressões aos guardas, provocando uma troca de tiros tendo dois membros da Guarda Nacional" sido mortos e outros dois ficado feridos, indica um comunicado do Ministério do Interior.

A identidade dos fugitivos ainda não foi divulgada.

Dois dos reclusos evadidos tinham sido condenados à morte e os outros dois aguardavam julgamento por pertencerem, alegadamente, a uma organização terrorista, disse uma fonte militar mauritana à France Presse.

A mesma fonte, que pediu para não ser identificada, disse ainda que o veículo usado pelos quatro evadidos foi encontrado numa zona situada a nordeste da capital.

A pena de morte continua em vigor no país mas não é aplicada desde 1987.

"A Guarda Nacional reforçou o controlo na prisão e iniciou de imediato a operação de busca para prender os fugitivos o mais depressa possível", disse o Ministério do Interior que apelou aos cidadãos a fornecerem qualquer indicação que possa servir para detetar os reclusos em fuga.

A Mauritânia faz fronteira com o Mali onde as ações extremistas de grupos islâmicos são uma constante desde 2012.

Desde 2011 que não se verificam ataques de terroristas islâmicos na Mauritânia desde 2011.

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