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O Reino Unido anunciou esta quarta-feira que vai alargar, em coordenação com a União Europeia, a lista de pessoas sancionadas devido ao conflito militar na Ucrânia, para incluir 178 separatistas pró-Rússia, mas também novos oligarcas e familiares.
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"O Governo britânico vai sancionar, em coordenação com a União Europeia, 178 pessoas que apoiam as regiões separatistas ilegais da Ucrânia", refere o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, em comunicado.
Depois de "inúmeras notícias na semana passada sobre ataques bárbaros da Rússia a civis", o executivo tomou a decisão de alargar a lista dos russos sancionados, explica.

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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu na terça-feira à União Europeia que intensifique as sanções económicas contra a Rússia, durante um discurso realizado por vídeo ao Parlamento lituano.
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Zelensky argumentou que a liderança política e militar russa sente que pode continuar a sua invasão na Ucrânia devido aos sinais de alguns países europeus.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

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A guerra causou a fuga de quase 12 milhões de pessoas, sendo que mais de 4,6 milhões foram para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.