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As sirenes voltaram a tocar, esta terça-feira, em Lviv quando Pedro Cruz, enviado especial da TSF à Ucrânia, estava no centro de veteranos do exército. No local, as pessoas recebiam treino para aprenderem a lidar com feridos na ausência de assistência médica no momento em que o alarme sonoro tocou.
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"Calmamente dirigiram-se à cave do edifício e ficaram sentados durante cerca de 15 minutos", conta Pedro Cruz. Aí, onde a tensão e o medo dominavam o ambiente, "algumas pessoas rezavam e outras mandavam mensagens à família". Um quarto de hora depois, as sirenes voltaram a tocar duas vezes e "finalmente respiraram de alívio, sorriram e regressaram às tarefas" que tinham em mãos.
À superfície prepararam comida para quem está na linha da frente, trataram das comunicações e as enfermeiras "dividiram as pessoas que chegavam - sobretudo mulheres - em grupos" de modo a poderem explicar como prestar primeiros socorros.
Ouça aqui a reportagem TSF
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Um momento de "alguma tensão, mas que passou rapidamente". Lviv tem sido poupada, até agora, à artilharia russa. No entanto, "quem vive na cidade teme que, a qualquer momento, possa vir a ser atacada".

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