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A Rússia continua a reforçar a presença militar nas fronteiras da Ucrânia, adiantou um porta-voz do Pentágono, numa altura em que o Kremlin disse que não se iria verificar uma nova "escalada".
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"Continuamos a observar, inclusive nas últimas 24 horas, capacidades suplementares a chegar de outras partes da Rússia em direção à fronteira da Ucrânia e a Bielorrússia", apontou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, em declarações ao Times.
Segundo a mesma fonte, "mais de 100.000" homens já estão junto às fronteiras.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, "continua a reforçar as suas capacidades militares", reiterou, notando que, a cada dia, a sua intervenção "continua a destabilizar o que já é uma situação muito tensa".
Na segunda-feira, o presidente francês, Emmanuel Macron, encontrou-se, em Moscovo, com o seu homólogo russo e, no dia seguinte, com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kiev.
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Macron assegurou ter recebido promessas do Presidente Russo de que não se iria verificar uma "escalada" militar.
A Casa Branca adiantou esta quinta-feira, em comunicado, que os Presidentes dos EUA, Joe Biden, e de França, estabeleceram contacto telefónico para dar conta do resultado dos encontros do francês com Putin e Zelensky.
"Falaram sobre tentativas diplomáticas e de dissuasão, realizadas em contacto próximo com os nossos aliados e parceiros, em resposta à presença de militares russos nas fronteiras da Ucrânia", lê-se no documento.
A porta-voz de Biden, Jen Psaki, afirmou, durante o 'briefing' diário na Casa Branca, que a Rússia "está a caminhar em direção a uma escalada e não o contrário".