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A marcar o 15.º dia de guerra entre a Rússia e a Ucrânia está a reunião entre os ministros russo e ucraniano dos Negócios Estrangeiros, que decorreu no sul da Turquia. Dmytro Kuleba admitiu que a integração da Ucrânia na NATO não vai acontecer "num futuro previsível" e lamentou a falta de progresso sobre um cessar-fogo no país. Já Serguei Lavrov disse que as conversações na Bielorrússia são o único formato viável para dialogar com a Ucrânia.

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Em Mariupol, três pessoas, incluindo uma criança, morreram no bombardeamento russo que atingiu um hospital pediátrico. Num comunicado separado, o município acrescentou que uma quarta pessoa foi igualmente atingida num ataque na manhã desta quinta-feira. O Kremlin já anunciou que vai pedir "informações" ao exército sobre o ataque à maternidade.

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Lavrov justificou o bombardeamento desta maternidade devido ao facto de o edifício servir de base para um grupo de extremistas ucranianos, acrescentando que os pacientes e o pessoal médico e administrativo tinham sido expulsos do local por elementos daquele grupo.

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A Cruz Vermelha da Ucrânia denunciou que a ajuda humanitária não está a chegar a quem mais precisa. Olena Stockoz, a número dois da organização no país, conta, em declarações à TSF, que há casos, como em Mariupol, onde ainda não foi possível entregar qualquer auxílio. Com a guerra a entrar na terceira semana, a dirigente da Cruz Vermelha na Ucrânia não arrisca qualquer cenário para os próximos tempos.

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Kiev, a capital ucraniana de três milhões de habitantes, que fervilha de vida, está agora silenciosa. Não se ouve nada na cidade. A reportagem é do enviado especial TSF a Kiev, Pedro Cruz.

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Lojas a fechar, preços a aumentar e manifestações contra Putin cada vez maiores. A TSF falou com uma jovem portuguesa que descreve como têm sido os últimos dias na capital russa desde a invasão à Ucrânia.

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Noutro plano, a Rússia garantiu que o que está a acontecer na Ucrânia não é mais do que notícias falsas. Em comunicado, a embaixada da Rússia em Portugal contesta que o exército russo tenha começado uma guerra e apresenta uma versão bem diferente.

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Por fim, destaque também para o estudo da fundação Calouste Gulbenkian que conclui que, apesar de os jovens se afastarem cada vez mais da votação nas urnas, "não estão alheados da vida política" e manifestam-se nas ruas e através das redes sociais. Em entrevista à TSF, os investigadores responsáveis pelo estudo aconselham os partidos políticos a reorganizar a comunicação, adequando as propostas ao interesse dos jovens.

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