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A história lembra o modo de atuação do estilo narcotraficante mexicano El Chapo Guzmán. Seis palestinianos fugiram de uma prisão israelita, por um túnel escavado entre uma das celas e um terreno do lado de fora da prisão.
Entre os fugitivos, está um antigo comandante da brigada dos mártires de Al Aqsa, uma das milícias palestinianas mais famosas, responsável por numerosos ataques em Israel. Zakaria Zubeidi foi o responsável pelo ataque ao partido Likud, que em 2002 provocou a morte de seis pessoas. Juntamente com mais cinco reclusos, fugiu da cadeia de Gilboa, através de um túnel escavado ao longo dos últimos meses. O jornal Haaretz conta que os seis presos partilhavam a cela. De acordo com as autoridades israelitas, os homens em fuga tinham cúmplices no exterior, que foram avisados da concretização do plano na última madrugada através de uma chamada telefónica feita a partir de um telemóvel.
Do lado de fora da prisão, os seis detidos fugiram de automóvel. O alerta foi dado por agricultores, que chamaram a polícia.
Os esforços para capturar os foragidos envolvem a polícia, os Serviços Secretos israelitas e o exército. As autoridades querem prevenir que os seis saiam do país atravessando a fronteira com a Jordânia, controlando os pontos de passagem.
Os serviços prisionais de Israel decidiram retirar os restantes 400 presos da cadeia de Gilboa, com o objetivo de compreender como foi planeada e executada a fuga.
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O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, considerou a fuga "um incidente grave" e garante que está a atualizar-se com regularidade sobre o ocorrido.