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As autoridades sanitárias cubanas elevaram esta terça-feira para 43 o número de mortos na explosão ocorrida na sexta-feira, devido a uma fuga de gás, no hotel Saratoga, em Havana.
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Segundo o mais recente balanço divulgado pelo governo cubano, 17 pessoas continuam hospitalizadas, seis destas em estado grave e duas em estado crítico.
O total de feridos devido à explosão aumentou para 97, sendo que 37 pessoas já receberam alta, divulgou ainda o Ministério da Saúde Pública de Cuba (Minsap).
Entre os falecidos, com idades entre os 10 e os 77 anos, estavam quatro menores e uma mulher grávida, sendo todos cubanos à exceção de uma mulher espanhola, de 29 anos.
Bombeiros, socorristas e equipas de emergência continuam a trabalhar contra o tempo para encontrar mais pessoas entre os escombros.
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O chefe do Corpo de Bombeiros cubano, Luis Guzmán, revelou que pelo menos três funcionários do hotel ainda estão desaparecidos.

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"A busca está focada nas áreas de cozinha e sala de jantar, em condições de alto risco. Estamos a trabalhar para que socorristas e bombeiros também estejam protegidos", frisou Guzmán, citado pela agência de notícias estatal cubana.
O Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, visitou esta terça-feira o local do incidente, para supervisionar os esforços das equipas de resgate.
O governo cubano tem reiterado em diversas ocasiões, desde a explosão que aconteceu na sexta-feira de manhã, que se tratou de uma fuga de gás e uma comissão está a investigar o incidente.
No momento da explosão, um camião cisterna de gás liquefeito estava estacionado em frente ao hotel e a recarregar um depósito do estabelecimento, havendo a hipótese de que a mangueira possa ter rompido.
O Saratoga foi construído em 1880 e desde 1911 funcionava como hotel.
A sua última restauração aconteceu em 2005, quando o edifício foi amplamente remodelado, adquirindo a categoria de cinco estrelas e classificado entre os mais luxuosos da capital cubana.