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As autoridades cubanas elevaram esta quinta-feira para 45 o número de mortos na explosão ocorrida na sexta-feira, devido a uma fuga de gás, no hotel Saratoga, em Havana.
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Além de terem identificado o último corpo encontrado, as autoridades cubanas encerraram também esta quinta-feira as operações de busca.
O relatório mais recente do Ministério da Saúde Pública de Cuba (Minsap) aumentou para 99 o número de feridos, dos quais 15 estão internados.
Entre as vítimas mortais, com idades entre os 10 e os 77 anos, estavam quatro menores e uma mulher grávida, sendo todos cubanos à exceção de uma mulher espanhola, de 29 anos.
O governo cubano reiterou em diversas ocasiões, desde a explosão que aconteceu na sexta-feira de manhã, que se tratou de uma fuga de gás e uma comissão está a investigar o incidente.
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No momento da explosão, um camião cisterna de gás liquefeito estava estacionado em frente ao hotel e a recarregar um depósito do estabelecimento, havendo a hipótese de que a mangueira possa ter rompido.
O autarca de Havana Velha, Alexis Acosta, revelou que após o final das operações de busca terá início a recuperação dos edifícios vizinhos.
Pelo menos 17 prédios, além do hotel, sofreram vários danos devido à explosão.
O Saratoga foi construído em 1880 e desde 1911 funcionava como hotel.
A sua última restauração aconteceu em 2005, quando o edifício foi amplamente remodelado, adquirindo a categoria de cinco estrelas e classificado entre os mais luxuosos da capital cubana.