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O Supremo tribunal dos EUA anunciou na quinta-feira que vai analisar a legalidade do plano do Presidente norte-americano Joe Biden destinado a perdoar a dívida estudantil, que abrange milhões de pessoas.
A máxima instância judicial do país indicou que vai rever o caso de forma célere, com os depoimentos orais programados para fevereiro.
Na deliberação, o Supremo ordenou a suspensão do programa até à resolução do caso. A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, saudou em comunicado a decisão do Supremo tribunal de aceitar o caso e recordou que este programa é necessário para ajudar cerca de 40 milhões de pessoas que podem aceder ao plano.
Karine Jean-Pierre insistiu que é legal e que foi apoiado pelos advogados do Governo após "cuidadosa análise". Em 22 de novembro, o Executivo de Biden informou através de uma moratória sobre o pagamento da dívida estudantil para depois de junho, após diversos apelos para que o plano fosse temporariamente bloqueado.
A resolução do tribunal do Oitavo distrito de Apelação, com sede em Saint Louis, (Missouri) juntou-se a uma série de resoluções judiciais da administração da Casa Branca sobre esse programa para cancelar até 20.000 dólares (19.100 euros) por pessoa de dívida estudantil.
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Em finais de agosto, Biden anunciou que iria perdoar parte da dívida que milhões de universitários contraíram com a administração federal para conseguirem pagar os seus estudos, num gesto dirigido ao voto jovem nas das eleições intercalares de 08 de novembro.
Biden anunciou o cancelamento até 20.000 dólares de dívida estudantil, apesar de a medida apenas prever beneficiar quem ganha menos de 125.000 dólares anualmente (119.000 euros) ou a quem, sendo casado, tenha rendimentos inferiores a 250.000 dólares (238.000 euros) anuais.