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As forças russas aproximaram-se esta sexta-feira de Kiev e foram ouvidos tiros no centro da capital ucraniana, noticiou a agência norte-americana Associated Press (AP).
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O exército ucraniano admitiu que as tropas russas se estão a aproximar de Kiev de nordeste e de leste, segundo a agência France-Presse (AFP).
"Tendo sido empurrado para trás pelos defensores de Cherniguiv, o inimigo procura contornar a cidade para atacar a capital", disse o comando das tropas ucranianas na rede social Facebook.

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Um conselheiro do Presidente da Ucrânia disse esta sexta-feira que Volodymyr Zelensky vai continuar na capital para "demonstrar a resiliência do povo ucraniano", segundo a agência russa TASS.
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Rússia alargou ao início desta sexta-feira a invasão da Ucrânia à periferia da capital, com os Estados Unidos convencidos de que o cerco a Kiev está iminente. As explosões soaram antes do amanhecer em Kiev. O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que o Governo tinha informações de que "grupos subversivos" estavam a invadir a cidade.
O país de Putin lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.

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Putin disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU.
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