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O presidente dos Estados Unidos garantiu que o país está disponível para acolher cem mil refugiados ucranianos. Numa mensagem na rede social Twitter, Joe Biden escreve que é da responsabilidade de todos ajudar nesta crise, que é também humanitária. O líder da Casa Branca diz que a Polónia e outros países não podem carregar sozinhos o peso de acolher quem foge da guerra.
"Ajudar os refugiados ucranianos não é algo que a Polónia ou qualquer nação deva fazer sozinha. Todas as democracias do mundo têm a responsabilidade de ajudar. E o povo da Ucrânia pode contar com os Estados Unidos para cumprir a sua responsabilidade. Receberemos 100.000 refugiados ucranianos", disse.
No sábado, num discurso proferido em Varsóvia, na Polónia, Biden defendeu que Vladimir Putin "não pode continuar no poder", pedindo o apoio das democracias de todo o mundo à Ucrânia.
"Por amor de Deus, este homem não pode continuar no poder" foi a frase marcante do discurso do norte-americano, sendo que a Casa Branca já veio a público garantir que Biden não quis, com estas palavras, pedir uma mudança de regime na Rússia.
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Também no sábado, num encontro com refugiados ucranianos, após ser questionado sobre o que pensa do seu homólogo russo, Vladimir Putin, face ao que este inflige a estas pessoas, Joe Biden classificou-o como "carniceiro".
Esta não é a primeira vez que Biden usa palavras duras em relação a Putin, considerado o principal responsável pela invasão russa da Ucrânia, que já causou milhares de mortes.
Nos últimos dias, o Presidente norte-americano designou Putin, por duas vezes, como "criminoso de guerra".

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A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, entre a população civil, pelo menos 1.081 mortos, incluindo 93 crianças, e 1.707 feridos, entre os quais 120 são menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, das quais 3,7 milhões foram para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados das Nações Unidas, que alertam para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
