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O ex-presidente norte-americano Donald Trump criticou esta quarta-feira a gestão da crise na Ucrânia pelo seu sucessor Joe Biden, assegurando que o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, "nunca" agiria da mesma forma com a sua administração.
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"Se gerida corretamente, não havia absolutamente nenhuma razão para que a situação se precipitasse na Ucrânia", disse o ex-presidente dos Estados Unidos da América em comunicado.
"Eu conheço Vladimir Putin muito bem, e ele nunca teria feito sob o Governo Trump o que ele está a fazer agora, de forma nenhuma!", acrescentou Trump, após o Presidente russo ter recebido hoje autorização do Senado para enviar tropas para duas áreas separatistas da Ucrânia.
Ouça a reportagem da correspondente da TSF nos Estados Unidos, Paula Alves Silva
A proximidade de Donald Trump com Vladimir Putin foi alvo de fortes críticas da oposição durante o seu mandato.
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O milionário republicano, que não descarta a possibilidade de voltar à corrida para a Casa Branca, também descreveu como "fracas" as sanções decretadas no momento pelo Governo de Biden.
"São insignificantes em comparação com a tomada de um país e terras estrategicamente localizadas", acusou o ex-líder.
"Não só Putin está a conseguir o que sempre quis, como está a ficar cada vez mais rico graças ao aumento do preço do petróleo e gás", acrescentou.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou hoje um conjunto de sanções económicas a indivíduos, entidades e bancos russos, motivadas pelas ações da Rússia no leste ucraniano, afirmando estar em causa o "início de uma invasão na Ucrânia".
Num discurso na Casa Branca, sem direito a perguntas, Biden anunciou sanções às elites russas e a bancos, e alertou que a Rússia "irá pagar um preço ainda mais alto se continuar com as agressões" a Kiev.
Joe Biden afirmou que os Estados Unidos da América (EUA) impõem, no imediato, um "bloqueio total" a duas grandes instituições financeiras russas e "sanções abrangentes" à dívida russa.
ACOMPANHE AQUI A ESCALADA DE TENSÃO ENTRE A RÚSSIA E A UCRÂNIA