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O alto representante da União Europeia (UE) recusou esta segunda-feira dar detalhes sobre os apoios europeus que possam ser úteis à Ucrânia, mas garantiu que vão passar por armas e munições.
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"Não lhe vou explicar como e por onde vai passar a ajuda que vamos dar à Ucrânia. Não lhe vou dar qualquer detalhe, mas passará por aqueles países que têm fronteira com a Ucrânia. Quanto ao tipo de material, trata-se de material defensivo, armas e munições de todos os calibres e que permitam à Ucrânia defender-se", revelou Josep Borrell.
Em direto de Bruxelas, na Bélgica, o alto representante da UE afirmou que todos os países europeus podem mobilizar ajuda, mas é preciso que exista coordenação para não haver uma duplicação de pedidos. Para Josep Borrell, esta guerra faz-se "com armas" e não tanto com dinheiro.

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"Também oferecemos dinheiro, mas já sabemos que esta guerra se faz com armas e temos uma logística física poderosa. Os estados-membros terão de se organizar através dos estados que fazem fronteira com a Ucrânia", acrescentou Borrell.
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Para aquele responsável, o facto de a Suíça se ter alinhado com as sanções da União Europeia contra a Rússia "é uma ótima novidade".
"O governo suíço decidiu aliar-se completamente com as sanções da União Europeia. Todos os ativos que estão depositados no Banco Central suíço e que pertencem aos oligarcas russos estão a ser congelados", afirmou.
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