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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse esta terça-feira, perante o Parlamento Europeu (PE), que a União Europeia (UE) e a Ucrânia "estão mais próximas do que nunca", mas ainda há caminho a fazer para uma adesão.
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"Hoje, a UE e a Ucrânia estão mais próximas do que nunca", disse Von der Leyen, intervindo num debate sobre a situação na Ucrânia no PE, referindo-se ao desejo expresso pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de aderiu ao bloco europeu.
"Há ainda um longo caminho a percorrer", referiu, acrescentando: "primeiro temos que pôr fim a esta guerra e depois devemos falar sobre os próximos passos".

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A líder do executivo comunitário referiu ainda ter a certeza de que "ninguém no hemiciclo pode duvidar das pessoas que se erguem tão corajosamente pelos valores europeus pertencem à família europeia".
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A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

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O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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