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A União Europeia (UE) assegurou, esta sexta-feira, ter oferecido o mesmo nível de ajuda aos refugiados sírios que fugiram da guerra civil e aos ucranianos que agora escapam da invasão russa para a Europa.
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Questionado por jornalistas na cidade turca de Istambul sobre o tratamento dado em 2015 a refugiados sírios, comparado com o prestado a ucranianos, o comissário europeu para a Promoção do Modo de Vida Europeu, Margaritis Schinas, garantiu que a UE teve "exatamente a mesma abordagem".
"Considero que fizemos a nossa parte e não vejo que tenha havido dois pesos e duas medidas a este respeito", sublinhou, qualificando a atual crise humanitária como "única" do ponto de vista dos europeus.
"Desta vez, temos Estados-membros fronteiriços da Ucrânia, pelo que o fluxo chega diretamente à UE", esclareceu Schinas, reiterando que "os fundamentos são exatamente os mesmos", dado que os refugidos que fugiram da guerra civil na Síria tiveram também oportunidade de pedir asilo na UE.
"Nós atribuímos a todos [os refugiados ucranianos] o estatuto de proteção temporária que confere pleno e imediato acesso aos serviços de saúde, a alojamento e a emprego uma semana após o começo da guerra", disse ainda o comissário, em declarações aos jornalistas.
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A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 726 mortos e mais de 1.170 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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