Está a ser feito um investimento "sem precedentes" na preservação do património

Ministra da Cultura afirmou que os contratos celebrados ao abrigo do PRR permitem ao Governo "investir de forma estruturada no património".

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, disse este sábado que está a ser feito um investimento sem precedentes na preservação do património e que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai permitir responder a intervenções há muito reclamadas.

"O investimento que está a ser feito no edificado não tem precedentes", afirmou Graça Fonseca em Alcobaça, sublinhando a importância das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência para avançar com intervenções "há muito reclamadas" em todo o país.

A ministra falava no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, no distrito de Leiria, onde este sábado presidiu à assinatura de um contrato de cooperação no valor de 4,4 milhões de euros, considerado "um exemplo" de como o PRR "significa, de facto, uma oportunidade muito importante de poder fazer as intervenções em espaços como este mosteiro, que há muitos anos são identificadas".

À margem da cerimónia, Graça Fonseca afirmou que os contratos celebrados ao abrigo do PRR permitem ao Governo "investir de forma estruturada no património", considerando "fundamental que o país invista na reabilitação, na conservação deste património, que é o que melhor nos diferencia" e que "faz de Portugal um país único".

Realçando que PRR significa "um instrumento financeiro para apoiar o relançamento económico e social", a ministra vincou o facto de o investimento na área cultural fazer do património "um eixo do modelo de desenvolvimento económico que queremos".

O contrato de cooperação assinado em Alcobaça vai permitir avançar com uma intervenção com início previsto para o terceiro trimestre de 2023 e que deverá ficar terminada no fim de 2024.

A verba de 4,4 milhões de euros é destinada à reabilitação da zona superior do antigo Paço Baçal, a ala norte do cardeal, a requalificação de espaços exteriores, do claustro D. Diniz e do Jardim do Obelisco, e também à reabilitação do auditório e à instalação de rede wifi.

O contrato entre o Ministério da Cultura, através da Direção Geral do Património Cultural e do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais, e o município da Batalha prevê um investimento global de cerca de 1,8 milhões de euros no Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

Este foi o segundo contrato assinado este sábado, depois de durante a manhã ter sido realizada no Mosteiro da Batalha a contratualização de um investimento de 1,8 milhões de euros.

A intervenção contemplará a conservação de fachadas, a reabilitação das coberturas da Sala do Capítulo, a instalação de um sistema de climatização no auditório, a revisão do sistema elétrico e de equipamentos de segurança, assim como a requalificação do jardim do Claustro, e a instalação de rede wifi.

A obra deverá iniciar-se no segundo trimestre de 2023 e estar concluída no final de 2024. Os dois contratos foram assinados no âmbito do PRR que destina à área da Cultura um montante global de 243 milhões de euros.

Destes, 150 milhões são destinados "à valorização, salvaguarda e dinamização do Património Cultural", e 93 milhões de euros afetos à "Transição Digital das Redes Culturais para a modernização tecnológica e digitalização de artes, literatura e património", segundo o Ministério da Cultura.

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