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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou o editor e escritor João Paulo Cotrim, que morreu este domingo aos 56 anos, como "uma daquelas figuras sem as quais nenhuma cultura saudável vive".
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Numa mensagem publicada na página oficial da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa exalta o escritor como um "fazedor talentoso que cuida da sua obra mas promove sobretudo a obra dos outros" e descreve a sua morte como "precoce", endereçando "sentidos pêsames" à família.

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"É uma notícia triste para a cultura portuguesa, e antes de mais para as artes das quais foi durante décadas um ativíssimo criativo e um incansável dinamizador", lamenta o Presidente da República, que destaca um "homem de muitos ofícios".
João Paulo Cotrim "escreveu livros para a infância, em colaboração com alguns dos mais talentosos desenhadores jovens, como João Fazenda ou André Letria, foi guionista, ficcionista, poeta, jornalista, cronista e ensaísta, além de biógrafo de Stuart Carvalhais e Rafael Bordalo Pinheiro, linhagem da qual descendia".
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Marcelo Rebelo de Sousa destaca ainda que "três dos projetos da sua vida foram a Bedeteca de Lisboa, de que foi o primeiro diretor, o Salão Lisboa de Ilustração e Banda Desenhada, e a editora Abysmo", sendo que em todos, "e em muitos outros, congregou vontades, homenageou os mestres, incentivou os novos, aproximou gerações, exercitou a imaginação e o humor".