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O antigo presidente da Câmara de Lisboa João Soares recordou este domingo, à TSF, o editor e amigo João Paulo Cotrim como um "espírito aberto" cujo "talento e conhecimento" foram grandes responsáveis pela existência da Bedeteca.
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Fundada em 1996, durante o mandato de João Soares na autarquia, a Bedeteca é um equipamento cultural que dá especial atenção à banda desenhada, área em que João Paulo Cotrim era especialista.
O escritor e fundador da editora Abysmo teve um papel "absolutamente fundador e notável" na direção da Bedeteca, de que acabou por ser o primeiro diretor. Enquanto autarca, João Soares confessa que acompanhou "com profundíssima admiração" o trabalho de Cotrim, "um dos homens que mais conheciam e mais sabiam de ilustração em Portugal".
João Paulo Cotrim teve um papel "absolutamente fundador e notável" na direção da Bedeteca.
Acabou por estabelecer-se uma relação de amizade entre os dois que levam João Soares a recordar um "homem de caráter, um homem de cultura e um espírito aberto amigo dos seus amigos", características para "poder agradar e dar-se bem" com quem se cruzava. Prova disso é a de que "tinha muitos amigos em muitos quadrantes".
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Os dois trabalharam juntos há pouco tempo "na realização da quinzena Jean Moulain, em Lisboa, em setembro e outubro", que deu também origem a uma entrevista na TSF.

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"Tivemos um contacto quase diário, éramos cinco pessoas e ele era seguramente um dos mais importantes, se não mesmo o mais importante", garante João Soares.
João Soares recorda um amigo com "espírito livre".
"Grande editor", João Paulo Cotrim foi também jornalista, "escrevia muitíssimo bem e tem várias coisas publicadas". A existência da Bedeteca, uma obra "que deixa uma marca notável e seguramente não será esquecida" deveu-se ao "talento e conhecimento" do editor.

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