Kyma e Safi: a viagem de uma onda

Pai e filha fazem-se ao mar juntos no verão. Desta vez, Safi está por sua conta. Ela é uma menina " valente e determinada" que avista Kyma, a última e maior das ondas que lá vem. "Eu escrevo para contar histórias aos meus filhos", diz-nos Francisco Alegre Duarte, o diplomata sem pretensões literárias, que não prescinde da opinião do pai, o escritor Manuel Alegre, "o mais exigente, que diz com todas as letras quando não gosta". As ondas são filhas das tempestades.

Kyma vai num comboio de ondas, todas irmãs, que se dirigem à costa. Safi brinca na praia, e espera pela onda da sua vida. A prancha está ali à mão. Preparou-se para aquele dia.

Kyma e Safi são palavras gregas. Kyma significa 'onda', e Safi é Clara, o nome da filha de Francisco Alegre Duarte, para quem o diplomata escreve esta sua última história.

O livro foi publicado pela Leya neste mês de outubro, sem grandes ondas, enrolando as palavras do autor, com as ilustrações de Chico Bolila.

Francisco Alegre Duarte tem 48 anos, é diplomata, atualmente conselheiro diplomático do primeiro-ministro, e apaixonado pelo surf: "Tal como se lê o mar, um diplomata tem de saber ler a cultura local e os atores, saber quando fala, quando avança, ou quando fica em terra."

"Era uma vez uma onda,

Que antes de ser onda

Era vento

E tempestade..."

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