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A Antram rejeita falar em ultimato, mas promete vincar junto do Governo o descontentamento com a escalada do preço dos combustíveis. Convocada para uma reunião, ao final da tarde, no Ministério das Infraestruturas, a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias aguarda com expectativa o encontro com Pedro Nuno Santos.
André Matias de Almeida, porta-voz da Antram, diz que não pretende colocar uma espada na cabeça do Governo. Contudo, espera uma atitude mais solidária com o setor.
Ouça as declarações de André Matias de Almeida.
"Aguardamos esta reunião expectantes, porque ontem ouvimos com grande perplexidade as declarações do senhor ministro do Ambiente, que referiu que o preço dos combustíveis e o seu aumento deriva exclusivamente de quem produz e comercializa combustíveis. Este não é o nosso entendimento." Questionado sobre se a Antram vai apresentar ao Governo um ultimato, a resposta é: "Não podemos negociar como se tivéssemos uma espada na cabeça do Governo, mas não esconder do Governo as preocupações permanentes que tem e as situações de limite que estão aqui em causa."
André Matias de Almeida afasta possibilidade de ultimato.
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A Antram promete levar para esta reunião um conjunto de propostas que permitam aliviar o esforço financeiro das empresas. Sem querer adiantar as medidas que podem permitir uma redução do preço dos combustíveis, André Matias Almeida revela que há outras esforços que podem ser feitos, ao nível de apoios fiscais, como a dedução de eventuais mais valias na aquisição de novos veículos.
Ouça a sugestão do representante da Antram.
O porta-voz da Antram reitera que são cada vez mais as empresas em risco de falência ou a uma gota de um processo de despedimento coletivo.