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O ministro das Finanças, Fernando Medina, revelou esta terça-feira que os apoios do Estado às famílias e às empresas para combater os preços da energia em 2022 ultrapassaram os quatro mil milhões de euros.
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"Nós temos quantificado o montante que, do ponto de vista financeiro, apoiamos as famílias e as empresas ao longo do ano 2022 e foi um apoio muitíssimo significativo. Só diretamente na área energética de combate aos preços, nós estamos a falar de algo que supera os quatro mil milhões de euros, o que é um valor muito significativo para um país como Portugal", disse o ministro das Finanças em Bruxelas, quando questionado pelos jornalistas sobre o valor da fatia de Portugal dos 200 mil milhões de euros que o presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, contabilizou esta segunda-feira no total de apoios entre os membros da zona euro.
Fernando Medina realça que há apoios previstos para o próximo ano: "Também temos no Orçamento do Estado para 2023 preparado, no primeiro pilar do nosso orçamento, o apoio às famílias e aos rendimentos, quer por via de redução do IRS, quer por via da limitação do preço de bens essenciais, como, por exemplo, os transportes públicos que não terão aumento durante 2023, com uma continuação do apoio à redução da tributação sobre combustíveis."
O ministro das Finanças afirma que "tudo isso é um conjunto de instrumentos e medidas que estarão em vigor a partir do ano de 2023".
"É essencial apoiar as famílias na mitigação dos efeitos que a inflação está a trazer para todos no nosso país, especialmente para os mais vulneráveis e para as classes médias", justificou Fernando Medina.
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