Black Friday: ASAE identifica 226 irregularidades

Há a registar 22 contraordenações. A DECO recomenda cautela, num dia em que a pressa pode ser inimiga da boa compra.

O inspetor-geral da ASAE Pedro Portugal Gaspar revela à TSF que a autoridade identificou até esta sexta-feira 266 situações de incumprimento, das quais 22 resultaram em contraordenações. O inspetor adianta que estes casos estão relacionados com a falta de informação prestada pelos compradores.

"O número de contraordenações é, até ao momento, de 22, num universo de 266 alvos. Durante a semana foram 54, num universo de 693. O incumprimento hoje é de 8,2% e durante a semana de 7,7%", revela o inspetor-geral da ASAE.

Pedro Portugal Gaspar estima ainda que as situações de incumprimento ultrapassem as 300. Estes números estão, no entanto, dentro dos valores normais, em comparação com outros anos. Hoje são mais elevados por ser dia de Black Friday. Pedro Portugal Gaspar afirma que o incumprimento "deveria ser de zero", mas são "valores aceitáveis".

Sem ter dados ainda concretos, Pedro Portugal Gaspar revela que 25% dos casos detetados ocorrem online.

Estão destacadas para hoje "mais de 30 brigadas para fiscalizar as situações de venda ao consumidor e o cumprimento de regras de informação e divulgação", revela.

DECO recomenda "cautela"

Para evitar que o consumidor compre algo por um preço que não é adequado, o jurista Luís Pisco da Associação para a Defesa do Consumidor aconselha a utilização de comparadores de preço, ferramentas que permitem saber "se o preço pelo qual estamos a comprar já tem o desconto ou se já está com um preço inflacionado", acrescenta.

O jurista destaca a importância de não agir por impulso e acautelar a informação disponibilizada online, para não se cair no erro de comprar em sites "pouco idóneos".

Pedro Portugal Gaspar destaca a importância de confirmar as informações do vendedor. Outra das estratégias é evitar os marketplaces, "uma vez que não sabemos se estamos a comprar a um profissional ou a um particular que não nos oferece garantias dos bens depois vendidos", justifica.

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