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A secretária-geral da CGTP saúda a intenção do Governo de alargar o pagamento dos lay-off a 100% do salário, a partir do próximo ano.
Oficialmente, a medida ainda não foi anunciada, mas a proposta vai ser apresentada pelos socialistas e discutida nos próximos dias no Parlamento, no âmbito de um pedido de autorização legislativa que acompanha o Orçamento do Estado, avança o Público esta terça-feira.
Segundo disse fonte do Governo ao jornal, o Executivo conta com uma despesa extraordinária de 370 milhões de euros para ajudar o pagamento integral das horas não trabalhadas de todos os aqueles que estejam em suspensão ou redução de horário de trabalho, a partir de janeiro de 2021.
Em declarações à TSF, Isabel Camarinha lembra que esta sempre foi, desde o início da pandemia, uma exigência da CGTP.
"Os trabalhadores afetados por esta situação e com medidas de apoio devem ter o seu salário pago por inteiro", defende a secretária-geral da CGTP.
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Confrontados com uma situação pela qual não são culpados, têm sido os trabalhadores "a pagar grande parte da fatura deste surto epidémico e das medidas económicas e sociais que o Governo tem vindo a adotar", nota.
Isabel Camarinha explica porque defende o lay-off pago a 100%
A CGTP ainda não foi informada da intenção do Governo de contribuir para que os funcionários em lay-off possam manter integralmente os seus salários, quer estejam em lay-off simplificado ou lay-off tradicional. mas Isabel Camarinha diz-se otimista.
"Só assim é que nós retomaremos a nossa economia"