Dívida das famílias, empresas e Estado recua para 752,9 mil milhões em abril

De acordo com o banco central, o recuo de 250 milhões de euros face a março resultou da descida de 2.400 milhões de euros do endividamento do setor público.

O endividamento das famílias, empresas e Estado recuou 250 milhões de euros em abril face ao mês anterior, para 752.929 milhões, mas superou o valor homólogo em mais de 20.000 milhões de euros, divulgou esta quarta-feira o BdP.

Segundo refere o Banco de Portugal (BdP) em comunicado, em abril de 2021 o endividamento do setor não financeiro situou-se em 752.929 milhões de euros, dos quais cerca de 343.900 milhões de euros respeitavam ao setor público e 409.000 milhões de euros ao setor privado.

De acordo com o banco central, o recuo de 250 milhões de euros face a março resultou da descida de 2.400 milhões de euros do endividamento do setor público, que foi "parcialmente compensada" pelo aumento de 2.100 milhões de euros do endividamento do setor privado.

A redução do endividamento do setor público "resultou, sobretudo, dos decréscimos registados no endividamento face ao exterior (2.200 milhões de euros) e no endividamento junto do setor financeiro (300 milhões de euros).

Segundo o BdP, "no setor privado, observou-se o incremento do endividamento das empresas privadas em 1.700 milhões de euros, explicado principalmente pelo financiamento obtido face ao exterior (1.800 milhões de euros)".

Já o endividamento dos particulares aumentou 400 milhões de euros, "refletindo o financiamento obtido junto do setor financeiro".

Em abril de 2021, a taxa de variação anual (tva) do endividamento total das empresas privadas foi de 2,8%, menos 0,3 pontos percentuais do que o verificado no mês anterior, enquanto a tva do endividamento total dos particulares subiu 0,6 pontos percentuais, para 1,9%.

A próxima atualização das estatísticas do endividamento do setor não financeiro será feita pelo BdP em 21 de julho.

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