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A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou, esta quarta-feira, pela quarta sessão consecutiva, para -0,371%, mais 0,010 pontos do que na terça-feira e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado a 20 de dezembro de 2021.
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No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor também voltou a avançar, pela sexta sessão consecutiva, ao ser fixada em -0,103%, mais 0,022 pontos e um novo máximo desde julho de 2020, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado a 20 de dezembro de 2021.
A três meses, a Euribor também subiu, para -0,464%, mais 0,009 pontos e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.
As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, a 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
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As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 6 de novembro e 5 de fevereiro, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.