Falta de maquinistas fluviais e greve às horas extraordinárias agrava situação na Transtejo

Os problemas já existiam, mas falharam até agora as tentativas de recrutar cinco maquinistas. A greve agravou a situação na empresa.

A administração da Transtejo Soflusa não conseguiu recrutar, durante o verão, os cincos maquinistas que pretendia, para resolver a falta de pessoal que obriga a recorrer ao trabalho extraordinário para manter as carreiras fluviais.

No concurso aberto em julho e agosto, a empresa pretendia contratar seis marinheiros e cinco maquinistas. Os marinheiros foram contratados, mas os maquinistas, nem sequer concorreram "por escassez de oferta no mercado".

Numa resposta escrita, enviada à TSF, a administração da Transtejo Soflusa diz este problema está a "atrasar o processo".

A greve às horas extraordinárias entretanto convocada trouxe um problema acrescido, porque deixou de haver possibilidade de realizar várias carreiras.

Apesar de ser "uma situação que está devidamente identificada pela administração da empresa", pode ler-se nesta nota que "a Transtejo Soflusa tem desenvolvido, diariamente, todos os esforços possíveis para minimizar o impacto na mobilidade diária dos seus passageiros e para restabelecer, tão rápido quanto possível, a normalidade e regularidade do serviço de transporte fluvial".

A empresa anunciou, para esta semana, duas noites sem barcos, entre Lisboa e Cacilhas, a partir das 21h. Quarta-feira houve uma reunião entre Governo, sindicatos e empresa, mas não foi encontrada solução.

O gabinete do ministro do Ambiente João Pedro Matos Fernandes fez saber, ao fim da noite, que o esforço para encontrar uma solução continuava.

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