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O Banco Central Europeu (BCE) deverá, esta quinta-feira, subir as taxas de juro pela primeira vez em 11 anos. Da reunião, também crescem os rumores da crescente possibilidade de um aumento inicial mais agressivo.
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A Coordenadora do Gabinete de Proteção Financeira da DECO, Natália Nunes, explicou, em declarações à TSF, que se vão sentir, no caso do aumento das taxas de juro, uma subida das taxas Euribor. "As famílias vão continuar a sentir, mas de forma mais acentuada" após a decisão do BCE, explicou.
Natália Nunes, da DECO, fala sobre a subida das taxas Euribor
Contudo, é algo a que os agregados familiares já estão habituados porque "desde fevereiro, quando o BCE disse que iria aumentar as taxas, imediatamente a Euribor começou a subir."
"Aquilo que as famílias devem fazer é começar a preparar os seus orçamentos para conseguirem suportar os aumentos que aí vêm", aconselha Natália Nunes.
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Alerta da DECO para as famílias estarem atentas ao orçamento familiar
Da parte da Deco, a associação de defesa do consumidor "têm alertado" para a necessidade dos agregados familiares "ajustarem os seus orçamentos e irem controlando, sabendo o valor da Euribor para que, quando houver a revisão da sua prestação, não sejam confrontadas com aumentos inesperados".
Em junho, o BCE indicou que tencionava subir as taxas de juro em 25 pontos base na sua próxima reunião, mas desde então alguns membros do Conselho da instituição mostraram-se a favor de uma subida mais agressiva, da ordem dos 50 pontos base.