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A Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) esclarece que os cancelamentos já tinham começado quando os números de infetados começaram a subir e iniciaram as restrições na aviação.
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Mas, Cristina Siza Vieira, a vice-presidente da AHP afirma que as últimas medidas anunciadas pelo governo e sobretudo a incerteza à volta delas levaram a mais cancelamentos. " As medidas agravaram a situação da " operação", sobretudo com a dificuldade em definir os procedimentos", adianta. "Agora, muitos hotéis estavam abertos em esforço para poder responder a esta época, e a aquecer os motores para o que se viria a projetar para 2022 e, de facto, isto foi um balde de água fria", lamenta.
Também no Algarve os hoteleiros têm recebido inúmeras chamadas de clientes que se mostram " baralhados" com as medidas anunciadas pelo governo." Querem saber como é que são as regras, o que têm de fazer, que testes e quando devem fazer, tudo isso tem suscitado grande confusão", conta O presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA). Elidérico Viegas mostra-se, no entanto, mais otimista em relação às marcações de fim de ano e considera que a explicação avançada hoje de manhã pelo Ministério da Saúde, dando conta de que são admitidos autotestes feitos no local e supervisionados, veio clarificar melhor a situação.
Ouça aqui a reportagem.
Mesmo assim, admite que no Algarve têm existido alguns cancelamentos," embora não muitos", mas nada que esbata a esperança dos hoteleiros nesta época do ano." Também estamos a assistir a um aumento de reservas para este período o que faz perspetivar que o fim de ano estará bem preenchido", conclui. No Algarve as festas de fim de ano nos hotéis são procuradas principalmente por portugueses e espanhóis.
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