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A Nigéria, que através da Galp, vende 55% do gás natural consumido em Portugal, falhou quatro dos 30 carregamentos de gás previstos até agosto deste ano.
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O Jornal de Negócios conta, esta quinta-feira, que a visita do secretário de Estado da Energia, João Galamba, e do presidente executivo da Galp, Andy Brown, em setembro, a Abuja, na Nigéria, visou, precisamente, pressionar o Governo nigeriano a cumprir os contratos.
De acordo com os dados do Ministério do Ambiente, o Governo português quer assegurar "a entrega de mais 11 carregamentos" ainda em 2022, o que inclui sete adicionais, além dos quatro que estão em atraso.
De acordo com o jornal, a Galp confirma que "está em discussões com a NLNG (empresa detida em 49% pelo Estado nigeriano) para assegurar a entrega de cargas suficientes para satisfazer as necessidades dos seus clientes". Contudo, a Galp não adianta o número de cargas de gás natural liquefeito que ainda espera receber no quarto trimestre de 2022.