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Fernando Medina, escolhido por António Costa para ministro das Finanças, afirma que o Governo vai manter o Orçamento que já apresentou e que foi chumbado.
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Com a guerra na Ucrânia, Medina reconhece que é preciso dar resposta a uma série de imprevistos, mas o futuro ministro das Finanças também diz que o Orçamento que o Governo já aprovou é o que vai ser apresentado.
"O orçamento que será apresentado é o Orçamento que estava previsto, adaptado com um conjunto adicional de matérias que foram negociadas com os partidos, nomeadamente com os partidos à esquerda, e que serão vertidas dentro do texto do Orçamento do Estado. Isso será feito muito rapidamente depois da posse do novo Governo", afirma, em declarações à CNN Portugal.
Fernando Medina considera ainda que a "função primordial de um governo é precaver os imprevistos", bem como "as consequências mais nefastas sobre o país no contexto em que estamos a viver".
Ouça as declarações de Fernando Medina na CNN Portugal
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Fernando Medina escolhido por Costa para ministro das Finanças
O ex-presidente da Câmara de Lisboa Fernando Medina foi o nome escolhido por António Costa para o cargo de ministro das Finanças, proposta aceite na quarta-feira pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Fernando Medina, antigo secretário de Estado dos governos de José Sócrates e presidente da Câmara de Lisboa entre 2015 e setembro de 2021, altura em que perdeu as eleições autárquicas para o social-democrata Carlos Moedas, sucede a João Leão na pasta das Finanças.
Membro do Secretariado Nacional do PS e apontado como um potencial sucessor de António Costa na liderança dos socialistas, Fernando Medina foi eleito deputado em quinto lugar pelo círculo eleitoral de Lisboa nas últimas eleições legislativas.