Ryanair ameaça retirar, no verão, três aviões de Lisboa

A companhia aérea escreveu ao primeiro-ministro, António Costa, a pedir as posições de voo que a TAP não vai usar. Se a proposta não for aceite, todos os sete aviões atualmente baseados na Portela não podem ficar para o verão de 2022.

A carta já seguiu para São Bento. Uma carta onde se apela "ao Primeiro-Ministro a agir rapidamente, antes do final de fevereiro" e é exigido à TAP, "como condição para o seu auxílio estatal de 3 mil milhões de euros, que liberte estes slots não utilizados, de forma a que a Ryanair possa salvaguardar três aeronaves em Lisboa e as 20 rotas que operam para apoiar a recuperação do tráfego e turismo pós-Covid em Lisboa", sublinha o presidente da companhia aérea irlandesa.

"Tendo em conta a contínua acumulação de 'slots' não utilizados" pela TAP no Aeroporto Humberto Delgado, a Ryanair pode ver-se "forçada" a reduzir o número de aeronaves da base em Lisboa, de sete para quatro, no verão de 2022.

O presidente executivo (CEO) da Ryanair, Michael O'Leary, disse esta quarta-feira que a companhia aérea irlandesa pode ter de abdicar de 20 rotas em Lisboa, este verão, devido à acumulação de 'slots' não usados pela TAP.

Esta posição foi transmitida por Michael O'Leary em conferência de imprensa, em Lisboa, durante a qual afirmou que a Ryanair pode ver-se "forçada" a reduzir o número de aeronaves da base em Lisboa, de sete para quatro, no verão de 2022, com a perda de 20 rotas de e para Lisboa, "tendo em conta a contínua acumulação de 'slots' não utilizados" pela TAP no Aeroporto Humberto Delgado.

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