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A secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Baptista Marques, garante que está preparada para assumir as responsabilidades das três áreas numa só pasta.
Depois das críticas da Confederação do Turismo de Portugal, que condenou o facto de o setor deixar de ter uma secretaria de Estado dedicada em exclusivo a esta, Rita Baptista Marques sublinha que não lhe compete definir a orgânica do governo. A governante assegura, no entanto, que tem condições para dar a devida atenção a todas as áreas que agora estão sob a sua alçada.
"A mim compete-me, sobretudo, executar", declarou. "Mais do que dividir por três pastas, tenho de multiplicar por três. É essa a perspetiva", afirmou a secretária de Estado, esta quarta-feira, em declarações à margem da Bolsa de Empregabilidade, promovida pelo Fórum do Turismo de Portugal.
A secretária de Estado quer "explorar sinergias" entre as três áreas
"O meu papel passa, sobretudo, por explorar estas sinergia, que eu entendo que podem ser muito positivas, quer para o setor do turismo, quer para o do comércio e para os serviços, e, por outro lado, executar um plano muito bem definido que foi apresentado no ano passado e que está em pleno vapor, garantindo que as nossas empresas e os nossos trabalhadores têm todas as condições para continuarem a contribuir ativamente para o bom dinamismo socioeconómico que o turismo sempre representou", esclareceu.
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Rita Baptista Marques responde às críticas da Confederação do Turismo de Portugal
Questionada sobre as críticas apontadas pela Confederação do Turismo de Portugal, a governante afirmou que tem mantido, até à data, "uma relação muito profíqua" com a entidade. "Espero continuar a trabalhar com a Confederação do Turismo, com a Confederação [do Comércio] e dos Serviços, agora também, da mesma forma que tenho trabalhado até aqui", expressou, lembrando que tal relação é importante, sobretudo porque os trabalhadores e as empresas do setor "representam 70% do nosso Propduto Interno Bruto (PIB)".