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O Governo estará prestes a chegar a acordo com a Pasogal para resolver o problema dos salários em atraso dos cerca de 2.400 trabalhadores da SPdH/Groundforce. Contatada pela TSF, a TAP mantém o silêncio e remete todas as respostas sobre a Groundforce para o Ministério das Infraestruturas. À TSF, o ministério das infraestruturas revela que o acordo ainda não está fechado e que a TAP fará ainda hoje uma contraproposta.
A notícia de que haveria já um acordo foi avançada esta manhã SIC Notícias, de acordo com o canal de Carnaxide, a TAP deverá emprestar quase três milhões de euros à empresa para que sejam pagos os salários de fevereiro, a troco de ações da Pasogal (empresa quem 50,1% do capital da Groundforce).
A TAP tinha proposto efetuar um adiantamento de 2,05 milhões de euros para pagamento de salários e dívidas a fornecedores, exigindo em troca uma penhora da participação da empresa, mas essa solução foi recusada.
Agora, o acionista maioritário da Groundforce terá aceitado entregar as ações em penhor de empréstimo de emergência por um valor superior, de quase três milhões de euros.
Já a divida será paga quando a Pasogal receber o financiamento com o aval do Banco de Fomento.
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O presidente do Conselho de Administração da Groundforce e dono da Pasogal, Alfredo Casimiro, disse na terça-feira que "a Groundforce solicitou o adiantamento do pagamento, em parte ou no todo, das faturas emitidas à TAP pelos serviços prestados em dezembro 2020 e janeiro 2021 e que totalizam seis milhões de euros".
No entanto, a resposta recebida foi considerada "incompreensível" e mesmo "ilegal: a entrega como garantia do penhor das ações de um acionista (Pasogal) a outro acionista (TAP)", afirmou Alfredo Casimiro.
Desde o início do mês que os trabalhadores da empresa de 'handling' se manifestam, exigindo o pagamento do salário de fevereiro e os subsídios em falta.