A acompanhar "o que se passa", Marcelo pede "distanciamento" para averiguações ao navio Mondego

O Presidente da República não quer falar sobre o caso e quer esperar para "ver a conclusão a que se chega".

O Presidente da República garantiu esta quarta-feira estar a acompanhar "tudo o que se passa" quanto ao navio Mondego, mas pediu "distanciamento" para que as autoridades competentes averiguem e se pronunciem quanto ao caso.

"Está a ser averiguado. Vamos ver a conclusão a que se chega. Eu não queria, obviamente, dizer nada sobre isso, não só por esse facto, mas porque paralelamente decorre um procedimento anterior também respeitante ao navio Mondego. Portanto, a cumulação no tempo dos dois exige que tenhamos distanciamento suficiente para que as autoridades competentes se pronunciarem", disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas.

Ainda assim, o chefe de Estado assegura estar sem cima do assunto, até pelo cargo que ocupa: "Obviamente, acompanho, como comandante supremo das Forças Armadas, o que se passa, porque se trata de uma matéria das Forças Armadas, mas não vejo razão nenhuma, creio mesmo que seria contraproducente, estar no meio deste processo a dizer o que quer que fosse."

Também esta quarta-feira, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, José Fonseca, realçou que existem "outros meios" para que Portugal mantenha a soberania e a fiscalização da Zona Económica Exclusiva.

"Não é apenas um navio que faz a fiscalização da nossa zona. Temos meios aéreos, temos meios eletrónicos, temos outros meios de vigilância e, portanto, não cremos que essa área tenha sido afetada", afirmou.

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