"A adesão é tão grande que não se coloca em Portugal a questão de haver vacinação obrigatória"

Para Marcelo Rebelo de Sousa, a forma como os portugueses têm aderido em massa à vacinação contra a Covid-19 comprova que a obrigatoriedade não faz sentido em Portugal.

O Presidente da República saudou este domingo a forma como está a decorrer o processo de vacinação. Para Marcelo Rebelo de Sousa, a participação dos portugueses é um sinal de que não é necessário tornar obrigatória a vacinação contra a Covid-19, numa altura em que já foram administradas, em território nacional, mais de 1,5 milhões de doses de reforço e mais de 2,06 milhões de doses contra a gripe, segundo a Direção-Geral de Saúde (DGS).

"Estou feliz por saber que hoje mesmo está prevista a vacinação de dezenas de milhares de portugueses e que a adesão é tão grande que não se coloca em Portugal a questão de ter de haver vacinação obrigatória", comentou o chefe de Estado, para quem é evidente que "os portugueses percebem que devem vacinar-se, sem necessidade de vacinação obrigatória".

Já questionado sobre a adesão dos pais à vacinação de crianças (menores de 12 anos), caso venha a ser aprovada, Marcelo Rebelo de Sousa diz tratar-se de "uma decisão que depende agora da posição última das autoridades sanitárias". No entanto, o chefe de Estado não espera outra reação que não seja o acolhimento, por parte dos portugueses, da recomendação da DGS.

"Quando se discutiu isso, na idade que era a idade considerada discutível dos 12 aos 18 anos, depois de haver vários pontos de vista, houve uma adesão massiva", assinalou o Presidente da República, considerando esta realidade um "bom sinal" que o faz não ver por que os encarregados de educação de crianças menores não farão a mesma escolha.

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