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O primeiro-ministro, António Costa, garantiu que a atual administração da TAP vai manter-se em funções apesar da investigação, por parte da Inspeção-Geral das Finanças, à indemnização paga a Alexandra Reis e que "brevemente" a companhia aérea apresentará os resultados de 2022.
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Além disso, Costa sublinhou que "não está arrependido" de ter avançado com a recompra da TAP, por parte do Estado, e lembrou que a intervenção na companhia aérea foi "autorizada pela Comissão Europeia".
"Uma das condições é considerar que a empresa é viável e que o investimento que é feito tem uma racionalidade económica. Vamos ver os resultados de 2022, nos anos seguintes e veremos. O Estado readquiriu aos acionistas privados uma participação e recomprou. Foi muito importante porque essa presença assegurou uma grande estabilidade na empresa ao longo dos anos", argumentou António Costa.

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Por fim, questionado pela TSF sobre se não tinha esperado demasiado tempo para falar sobre o caso da indemnização da TAP a Alexandra Reis, acabando por prejudicar a imagem do Governo e levando à demissão do ministro Pedro Nuno Santos, o primeiro-ministro garantiu que não há "nenhuma relação".
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"Não há nenhuma relação e falei da forma certa em cada um dos momentos", acrescentou o primeiro-ministro.