Ajuda "não pode vir daqui a seis meses". Moedas pede urgência nos apoios pós-temporal

Carlos Moedas saiu mais cedo da reunião entre as autarquias afetadas e o Governo e alertou que é preciso dar resposta ao que foi "uma catástrofe" na cidade.

O presidente da câmara de Lisboa, Carlos Moedas, não gostou do que ouviu na reunião entre os municípios da Área Metropolitana e o Governo para avaliar o impacto das cheias registadas na quarta-feira à noite.

Explicando que teve de sair do encontro mais cedo do que o previsto, o autarca assinalou aos jornalistas que Lisboa "precisa do dinheiro do Estado rapidamente" para "colmatar uma catástrofe".

Moedas defendeu que a ajuda "não pode vir daqui a seis meses ou um ano, mas já", evitando estar à espera da ativação de mecanismos de apoio "que vai demorar meses".

A câmara de Lisboa está agora a ponderar emitir avisos à população válidos para este sábado, uma vez que vai continuar a chover.

O Governo vai apoiar os municípios da Grande Lisboa afetados pelo mau tempo desde quarta-feira à noite, devendo as autarquias fazer o levantamento dos prejuízos até, no máximo, 15 de janeiro, anunciou a ministra da Presidência.

"Os apoios dependem sempre do levantamento dos danos", disse Mariana Vieira da Silva, salientando que os municípios, em articulação com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo, deverão avaliar os prejuízos, se possível, até ao final do ano, tendo ficado como data limite o dia 15 de janeiro.

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